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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sábado é o "DIA D" da vacinação contra a raiva animal


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte estará promovendo neste sábado (14), o "Dia D" da campanha anual de vacinação contra a raiva animal. Iniciada no dia 14 de agosto, a expectativa da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesap é vacinar 695 mil animais, sendo 487 mil cães e 208 mil gatos durante toda a ação. Para vacinar os animais é necessário apresentar a carteirinha de vacinação. O documento também poderá ser feito no local. Para alcançar a meta, a Sesap vem desenvolvendo em no estado ações educativas e de imunização.

Durante as primeiras semanas da ação, os 167 municípios desenvolveram suas ações para imunização destes animais, através de postos volantes onde técnicos percorreram áreas rurais e as mais distantes dos Centros de Controle de Zoonozes (CCZs), a fim de realizar ações preventivas e de vacinação. Neste sábado, a Campanha será intensificada nos centros urbanos, com atendimentos das 8 às 17 horas, em postos fixos definidos pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS). A expectativa é de que pelo menos 70% das vacinações sejam realizadas neste fim de semana.

De acordo com a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental, Iraci Nestor, o "Dia D" foi criado para estimular a adesão da população para a campanha. "A população precisa aderir à campanha para que nenhum animal fique sem atendimento e corra o risco de contrair a raiva. A raiva é uma doença causada pelo vírus Lyssavírus, que ocorre nos mamíferos e pode ser transmitida ao homem pelo animal infectado. Apesar de ser, quase sempre letal tanto para humanos como para os animais é 100% evitável, através da aplicação de soro e da vacina anti-rábica", enfatizou.

CASOS DA DOENÇA NO RN - Desde 2010 vêm sendo diagnosticados anualmente casos de raiva em cães no Rio Grande do Norte. Essas ocorrências foram registradas em Caicó, Mossoró, Serra de São Bento e mais recentemente, em julho de 2012, no município de Acari. O último caso de humano infectado pelo Lyssavírus, no Estado, aconteceu em 2010 no município de Frutuoso Gomes. Na ocasião, um agricultor foi ferido por um morcego que estava contaminado e por desconhecimento do risco de transmissão da raiva, por essa espécie animal, não procurou atendimento médico e acabou vindo a óbito.

Em relação aos casos de raiva em felinos no RN, o último caso, diagnosticado laboratorialmente, ocorreu em 2008 em Lagoa Salgada. No entanto, esse ano, foi diagnosticado clinicamente um gato em Mossoró.

De janeiro a julho deste ano foram diagnosticados nove animais contaminados com a raiva no Estado, entre eles, um bovino em Pedro Velho, quatro morcegos em Natal, Pau dos Ferros e São Miguel, duas raposas em Boa Saúde e São João do Sabugi, e um gato em Lajes Pintadas.

PREVENÇÃO - Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a cada 10 minutos morre uma pessoa contaminada pela raiva, no mundo, num total de 50 mil mortes por ano. A única forma de proteger seu animal de estimação cão e gato contra a raiva é através da vacina anti-rábica que é gratuita e deve ser tomada a cada ano. O animal de estimação só pode tomar a vacina a partir dos 90 dias de vida, fêmeas prenhes, animais idosos ou que estejam amamentando também devem ser vacinados.

Qualquer pessoa que tenha sido mordida ou arranhada por um animal do qual não sabe se foi vacinado contra a raiva (cão e gato) deve lavar o ferimento cuidadosamente com água e procurar, imediatamente, a unidade de saúde mais próxima. Se for possível, o animal agressor deve ficar preso até que um veterinário possa vê-lo. O animal deve ficar em observação por, pelo menos, 10 dias. Se ele apresentar comportamento diferente, mesmo que não tenha agredido ninguém, não o mate. Procure o serviço de saúde.

Recomenda-se, ainda, não tocar em animais desconhecidos, com comportamento estranho, feridos ou doentes, não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo, não separar animais que estejam brigando, não entrar em grutas ou cavernas e tocar qualquer tipo de morcego (vivo ou morto) e não criar animais silvestres ou tirá-los de seu habitat natural. A vacina anti-rábica utilizada na campanha não pode ser utilizada por outras espécies de animal, como macacos, coelhos, hamsters, só em cães e gatos.

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