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domingo, 14 de abril de 2013

Lixo despejado em locais inapropriados e acumulado em via pública é um problema recorrente na cidade

Parte das lixeiras no centro da cidade está danificada

Ao circular pelas ruas de Mossoró, não é difícil encontrar lixo acumulado em vias públicas. Apesar de a coleta ser realizada pelo menos três vezes por semana pela Subsecretaria de Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Mossoró, a população insiste em despejar os resíduos em locais inapropriados, o que pode acarretar uma série de consequências, entre elas a atração de vetores como ratos e insetos.
Diariamente, a Ouvidoria da Subsecretaria de Serviços Urbanos, que funciona através do telefone 3315-500, recebe uma média de 20 a 30 ligações, em sua maior parte pedidos da população em relação à retirada de materiais não recolhidos pela coleta domiciliar.
"As pessoas podem agendar, ligar pra gente e informar o endereço que iremos até lá recolher esse lixo extra, que consiste muitas vezes em móveis antigos, metralhas, podas de árvores, que não podem ser colocados em via pública. Uma imensa parte da população acha que não existe esse serviço, e não sabe a gravidade que é colocar lixo em via pública, o que pode atrair pragas pra sua casa, uma vez que primeiro o vetor vai se alimentar do lixo, mas depois vai para a residência mais próxima", destaca o subsecretário de Serviços Urbanos, Carlos Clay.
Além de acarretar problemas à saúde, o despejo de lixo nas ruas também caracteriza crime federal, passível de multas. "Apesar de existirem multas, primeiro é necessário trabalhar a parte educativa. Ninguém pensa em multar sem tentar disseminar a informação, conscientizar, o que queremos que a população saiba que existe o serviço disponível, temos várias patrulhas mecanizadas na cidade, prontas para recolher esse material", explica Carlos Clay.
Uma opção para que os resíduos não sejam jogados nas vias da cidade, principalmente nas proximidades de equipamentos públicos, seriam as lixeiras instaladas pela PMM, equipamentos que em sua maioria estão danificados. "Temos feito o trabalho de substituição dessas lixeiras e nos deparado com diversas situações. A gente chega a um local, como o Memorial da Resistência, e encontra todas as lixeiras danificadas", aponta o subsecretário.
Para tentar minimizar o problema, a subsecretaria adquiriu 200 lixeiras para serem implantadas na área central da cidade. "Vamos expandir o serviço para outros bairros, que estejam próximos a equipamentos públicos, para que possamos fazer essa fiscalização. Não podemos colocá-las em qualquer lugar, e sim onde as pessoas circulam mais, como uma praça, teatro, mercado. Esse é o início, não vai resolver o problema ainda, mas vamos inclusive colocar lixeiras para coletas seletivas na cidade", detalha Carlos Clay.

Mais de quatro mil toneladas de lixo domiciliar são recolhidas por mês

Segundo dados fornecidos pela Subsecretaria de Serviços Urbanos, são recolhidos mensalmente em Mossoró cerca de 4,2 mil toneladas de lixo domiciliar, o que corresponde a uma produção média diária de 150 toneladas de resíduos.
"Mossoró gera em torno de 150 toneladas de lixo por dia, sendo esse um número sazonal. Uma família de cinco pessoas, a cada dois dias, consegue gerar, tendo a contribuição de 700 gramas de pessoa/dia, 30,35 litros de lixo", frisa Carlos Clay.
Conforme o subsecretário, a maneira adequada de acondicionar esse lixo é em sacolas plásticas, e não em tambores como uma parte da população costuma fazer. "Existe um paradigma muito grande em relação ao acondicionamento, as pessoas aqui na cidade têm um hábito muito forte de guardarem o lixo dentro de tambores, que não é 100% correto, pois é preciso tomar os cuidados necessários, porque o tambor precisa ser higienizado sempre que for esvaziado, já que ele acaba acumulando chorume, material orgânico que atrai vetores, rato, barata, mosca, escorpião", diz.
"A maneira correta é acondicionar em sacolas, que não acumulam água, não exalam mau cheiro, e não atraem pragas. Uma outra recomendação importante é que o lixo só deve ser colocado na calçada no dia e na hora em que o caminhão da coleta for passar", conclui Carlos Clay.

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