O Conselho Universitário da Unesp aprovou na noite de quinta-feira a adoção de metas para aprovação de alunos de escolas públicas em seu vestibular. O projeto foi desenhado pelos reitores das universidades paulistas e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo as metas aprovadas, a Unesp deverá, até 2016, ter 50% de alunos de escolas públicas entre os ingressantes de seus cursos, sendo que 35% deles devem ser pretos, pardos e indígenas. Os percentuais devem ser atingidos em cada curso.
Como se trata apenas de uma meta, não há qualquer medida punitiva prevista para o caso de não ser cumprido o percentual estabelecido. Em 2014, a proporção de alunos da rede oficial deverá ser de 35% em cada curso. Na média, a Unesp já possui mais de 40%, mas o percentual varia em cada área.
A Unesp foi a primeira universidade a se posicionar oficialmente sobre o programa, apresentado no fim de 2012. O projeto dos reitores e do governador segue em análise pela USP e Unicamp.
Instância máxima da instituição, o conselho também decidiu postergar a aprovação do curso intermediário presente na proposta (chamado informalmente de "college") e solicitou mais informações de como ele funcionaria.
Nesse curso, alunos de escolas públicas seriam selecionados com base no Enem para fazer aulas preparatórias antes de ingressar na universidade.
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