O presidente do PSD, vice-governador Robinson Faria, disse que o apoio do PMDB será fundamental nas eleições do próximo ano, devido à importância política e ao peso eleitoral da legenda no Brasil e no Rio Grande do Norte. O vice-governador se reuniu com o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), e com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), em Brasília, esta semana.
Na pauta da conversa, avaliação do quadro sucessório para 2014. “Sempre que vou a Brasília, faço uma visita. Não teve nada de novo. Conversei com Garibaldi e Henrique. Apenas exercício, nenhum tipo de combinação e entendimento. Até porque Henrique é aliado da governadora Rosalba Ciarlini e do governo. Pelo menos, por enquanto. Não sei se vão até o fim. Não falaram nada. Nem eu perguntei”, afirmou Robinson Faria.
Robinson rompeu com o governo Rosalba em 2011 e é pré-candidato a governador nas eleições do ano que vem. “Minha caminhada é com os partidos que são oposição ao DEM. Meu sentimento é esse. Tenho conversado com a vice-prefeita Wilma de Faria (PSB) e com a deputada federal Sandra Rosado (PSB). Ficamos de ter uma reunião com os partidos da oposição, PSB, PSD, PT, PDT, PC do B, também com a deputada federal Fátima Bezerra (PT) e o prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), partidos que formam o arco de aliança oposição no RN”, disse.
Sobre uma futura aliança com o PMDB, Robinson diz que “há um diálogo e que não há restrição nem animosidade” da parte dele em relação aos peemedebistas. “Existe porta aberta, mas não existe entendimento, nada pré-acertado. Há diálogo, amizade e respeito, o que é importante. E, já que existe amizade e respeito, pode evoluir para uma aliança”, apostou.
Instado a falar se o PMDB terá candidato, o vice-governador declarou: “Não sei. Não tenho a menor ideia. Garibaldi diz que não quer de jeito nenhum”. Sobre disputar o governo, Robinson afirma que está decidido. “E nisso o PMDB é fundamental, para qualquer um que deseje disputar o governo, pela força que tem esse grupo no Estado. Qual o candidato a governador que não gostaria de ter apoio do PMDB?”, indaga.
Até agora, quem mais tem se esforçado para não perder o apoio do PMDB é a governadora Rosalba Ciarlini, que, entretanto, tem encontrado dificuldades neste processo. Hoje, entre os peemedebistas, apenas Henrique alimenta a aliança com o DEM. Na legenda, há forte sentimento de antipatia à gestão estadual, que não se encontrou. Prefeitos, vice-prefeitos, deputados e vereadores desejam o rompimento. Garibaldi e o líder do partido na Assembleia, Walter Alves, ainda não seguiram esta tendência majoritária do PMDB apenas para atender um apelo do presidente da Câmara dos Deputados.
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