Muitos mossoroenses receberam a segunda parcela do 13º terceiro salário e começam a se dirigir às lojas em busca dos presentes de Natal, das roupas para o réveillon e dos alimentos para a ceia do dia 24. Para evitar que os consumidores não cheguem em 2013 no vermelho, os especialistas dão dicas de como economizar.
O primeiro passo a ser dado, como apontam os economistas, é utilizar o 13º para saldar dívidas. O segundo é reservar uma parcela dessa receita para os gastos do início do ano, tais como impostos, e matrículas escolares. Passadas estas etapas, o que sobrou pode ser gasto com presentes, viagens e afins.
"Uma das sugestões do que fazer com 13º salário é reservar uma parte na poupança, pois muitas pessoas não têm controle do que ganham e do que gastam. Muitos cidadãos fazem previsões do que vão receber, do 13º, do dinheiro da venda de um terreno, mas não fazem previsões das dívidas que um dia chegarão. Janeiro não tem só praia, tem despesas elevadas de colégio, renovação de seguro do carro que estará mais caro porque o carro não é zero quilômetro, tributos, imposto de renda, etc"., destacou o economista Auris Martins.
Após verificar o valor a ser gasto com presentes, viagens, entre outros é preciso que as pessoas façam uma lista e estabeleçam um orçamento máximo a ser seguido. Com a relação de pessoas a presentear e de coisas a serem compradas, desta forma é possível comparar preços. Além disso, separar os grupos de pessoas por loja ou tipo de loja onde pretende adquirir os presentes poupa tempo na hora de ir às compras.
Outra dica importante é não deixar as compras para última hora, pois com o tempo reduzido para ir às lojas pesquisar os presentes e comparar os valores a maioria das pessoas acaba comprando com pressa e gastando mais ou até pagando um valor mais alto por um produto que normalmente custaria menos.
"É preciso que os consumidores tenham cuidado na escolha dos presentes de fim de ano, estes devem ser compatíveis com o padrão de vida de cada um. Não se pode comprar presentes ou se presentear com base no que a mídia nos apresenta, mas com base no nosso salário, na nossa renda. As pessoas, muitas vezes, não conseguem atentar para isto. Muito pelo contrário, elas se encantam com o fato de poder comprar em 10 vezes uma tecnologia cara, que logo após o carnaval estará com os preços mais em conta. Comprar pela emoção é um erro", ressalta Auris Martins.
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