Obedecendo a um sistema de rodízio adotado entre os quatro presídios federais brasileiros (Mossoró/RN, Catanduvas/PR, Campo Grande/MS e Porto Velho/RO), o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) movimentou nas últimas 24 horas, na unidade prisional mossoroense, mais de 60 presos de alta periculosidade. Foram 21 detentos que chegaram na última segunda-feira e outros 40 deixaram o Presídio Federal de Mossoró ontem.
Segundo informações repassadas pelo Depen em Brasília, a movimentação entre os presídios federais faz parte do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde o recluso não pode passar mais de um ano em uma unidade, sem que não seja transferido. O rodízio é para que os presos não criem vínculos nas cidades onde cumprem pena e assim impede que as quadrilhas se organizem em ações criminosas.
Outro comportamento adotado pelo Depen é não divulgar os nomes dos presos que chegam ou saem de uma prisão de segurança máxima. "Adotamos este sistema para desarticular as organizações criminosas, que vêm atemorizando o Brasil", explicou o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.
Transferência
O avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, deixou o Aeroporto Dix-sept Rosado ontem levando 40 presos para Catanduvas (PR), sob uma forte escolta dos agentes penitenciários federais.
Na noite anterior, o mesmo avião trouxe 30 presos da unidade de Rondônia, sendo que deixou 21 reclusos em Mossoró e nove foram encaminhados a um presídio estadual de Alagoas.
Segundo o Depen, nos próximos dias outros detentos devem chegar a Mossoró, provenientes de Campo Grande.
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