Em meio ao atraso das obras dos estádios e a desconfiança na capacidade da Seleção Brasileira de Futebol, a presidente Dilma Rousseff nomeou Pelé o embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Ela recebeu nesta terça-feira, 26, o ex-atleta no gabinete do terceiro andar do Palácio do Planalto para formalizar a homenagem, classificada como uma 'jogada de marketing' por assessores.
Numa entrevista após o encontro, Pelé pediu um voto de confiança dos brasileiros na organização do torneio. 'Eu não poderia deixar de aceitar esse convite. O que gostaria de pedir é que o povo brasileiro acreditasse', afirmou.
Pelé não escondeu que recebeu com naturalidade a nova tarefa. Ele observou que trabalha na 'promoção' do País desde que venceu a Copa de 1958. 'Como brasileiro, faço isso desde que nasci, desde a Copa da Suécia', disse. Ele ressaltou que o programa de organização do torneio no Brasil 'estava confuso' e com 'alguns problemas'. 'A presidente disse que está fazendo todo o esforço para que a gente entregue bem essa Copa do Mundo', afirmou.
A uma pergunta sobre se não teme uma nova final no Maracanã entre Brasil e Uruguai, Pelé respondeu: 'Não temo, pelo contrário. Acho que deveria ter essa revanche para a gente ganhar'.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, ressaltou que o título concedido a Pelé é apenas honorário. O 'embaixador' será um interlocutor especial, mas não terá responsabilidades executivas. 'A presidente avaliou que Pelé seria a melhor face da Copa de 2014', disse.
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