Manifestantes que participam do Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais, ocuparam todas as faixas da Esplanada dos Ministérios e caminham em direção ao Congresso Nacional. Os manifestantes fizeram uma parada em frente ao Ministério da Agricultura e farão um ato também em frente ao Ministério das Comunicações, para pedir a democratização da mídia.
As principais reivindicações dos trabalhadores são o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, a aceleração da reforma agrária e a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde.
Para o secretário adjunto de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Pedro Armengol, o país avançou com as últimas medidas anunciadas pelo governo, mas a pauta de demandas dos trabalhadores ainda precisa ser atendida. "As nossas pautas são executáveis", disse, citando a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem baixa dos salários. Segundo ele, com a redução da jornada, haverá abertura de mais postos de trabalho e movimentação da economia. Armengo reivindica ainda que as desonerações concedidas pelo governo às empresas tenham contrapartida para os trabalhadores.
Movimentos estudantis e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) também participam do protesto. Os estudantes pedem a valorização do professor e mais recursos para a educação. Os grupos LBGT pedem a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a criminalização da homofobia.
"O importante é sempre reivindicar e não deixar as ruas", disse João Guilherme, do movimento estudantil Juntos.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 700 pessoas participam do protesto. Os organizadores da manifestação estimam em 5 mil participantes.
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