Instituições brasileiras que oferecem cursos de graduação e pós-graduação a distância estão apostando nos dispositivos móveis, do tipo tablet, para dinamizar o ensino. Os livros didáticos impressos estão perdendo espaço para a tecnologia. O eletrônico tem inúmeras vantagens: é pequeno, pode ser carregado para qualquer lugar e armazena centenas de arquivos, possibilitando ao aluno estudar mais de um assunto em uma mesma plataforma. Além disso, o aluno pode assistir a aulas gravadas ou a videoconferências, ler arquivos em PDF recomendados pelo professor, fazer exercícios e conversar com colegas de turma em fóruns e chats.
As diferentes plataformas exigem que as escolas invistam em tecnologia e adaptem o conteúdo das aulas para as novas ferramentas. Apesar de ser oferecido como alternativa para os alunos, a tendência é que os tablets substituam os livros dentro de alguns anos, já que existem tentativas de acabar com o meio impresso. Outro fato positivo do dispositivo móvel é a economia que ele pode proporcionar às escolas, já que a distribuição online tem um custo muito menor do que o de impressão e distribuição. Para estudar com o tablet, os alunos precisam apenas ter o equipamento e carregar o conteúdo das aulas.
Mas substituir de vez o meio impresso não será tão fácil assim. Há uma legião de estudantes que prefere livros, cadernos e ter a oportunidade de fazer anotações. Algumas escolas entregam o dispositivo sem custo adicional para o estudante e, após a conclusão do curso, o material não precisa ser devolvido. No entanto, os alunos ainda podem optar pelo material impresso, mas sem a oportunidade de ganhar a ferramenta. Outras instituições oferecem apenas os livros em PDF e plataformas de interação. Seja como for, alunos e professores devem se adaptar à tecnologia e aos benefícios que ela pode proporcionar para obter, desta forma, um melhor processo de ensino e aprendizagem.
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