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sábado, 1 de outubro de 2011

População celebra 128 anos da abolição da escravatura no Cortejo da Liberdade



Marcando as comemorações dos 128 anos do pioneirismo de Mossoró na abolição da escravatura, será realizado hoje o tradicional Cortejo da Liberdade, que tem como tema geral este ano: "Abolição da Escravatura". Na estimativa da Gerência Executiva da Cultura, somente na parte cultural do Cortejo 800 pessoas participam.
De acordo com o diretor executivo da Gerência da Cultura, Boanerges Perdigão, a concentração do Cortejo da Liberdade será na rua Augusto Severo, centro da cidade. Segundo ele, a partir das 19h terá início o Cortejo pela avenida Alberto Maranhão, trecho entre as ruas Felipe Camarão e Augusto Severo. "A abertura será com o desfile militar. Logo em seguida vem a parte cultural e por último a etapa do Cortejo cívico", informa.
A primeira parte do Cortejo será composta por cerca de 20 grupos, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Lojas Maçônicas, Grupos de Escoteiros, Fanfarras entre outras instituições.
Já a parte cultural terá cinco alegorias e seis carros alegóricos, que durante dois meses foram confeccionados por uma equipe de quase 50 pessoas. A parte cultural conta ainda com a participação de 800 pessoas, alunos das escolas municipais e estaduais e integrantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e ProJovem, além de atores e artistas.
O Cortejo da Liberdade contará a história da libertação dos escravos. Para isso, serão cinco alegorias temáticas: "África Livre", "Europa Brasileira", "A Fé que Liberta", "A Liberdade quer ser Livre" e "A Liberdade em Mossoró é Vocação".
"Nossa ideia é mostrar desde os povos africanos até a abolição em Mossoró. Começando pela África, passaremos pela escravidão no Brasil, a fé que os escravos tinham em sua libertação, as leis do Ventre Livre e dos Sexagenários, que libertaram, respectivamente, as crianças nascidas de pais escravos e os escravos acima de 60 anos de idade, terminando na abolição aqui na cidade, bem antes da Lei Áurea", conclui Marcos Leonardo.

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