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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

RN tem redução nos casos confirmados de dengue

Chuvas reduzidas e ações preventivas influenciam na redução dos casos confirmados

O Programa Estadual de Controle da Dengue, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), divulgou, no último boletim epidemiológico, nessa terça-feira (20), que foram notificados no estado do Rio Grande do Norte, até o dia 10 agosto de 2013, 14.666 casos de dengue, destes 4.984 foram confirmados.
Dos casos confirmados, 4.919 são do tipo clássico da doença, 33 são de dengue com complicação e 32 com febre hemorrágica. Foram registrados ainda seis óbitos, três por febre hemorrágica e três por dengue com complicação. 
De acordo com o boletim da Sesap, no mesmo período em 2012, foram confirmados 12.278 casos e oito óbitos. “Fazendo um comparativo, houve uma redução significativa”, destaca Sílvia Dinara do Nascimento Alves, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue. A baixa incidência de chuvas no ano gera influência nos dados.
Os dados divulgados pela Coordenação do Programa Estadual de Controle da Dengue indicam ainda que os municípios com maior número de notificações são Natal (1.677), Parnamirim (1.087), Pau dos Ferros (1.275), Santa Cruz (818), Currais Novos (693), Caicó (607) e Parelhas (515).
Enquanto que Almino Afonso, Antônio Martins, Baia Formosa, Carnaubais, Galinhos, Jandaíra, João Dias, Monte das Gameleiras, Parau, Rio do Fogo, Serra de São Bento, Tibau do Sul, Viçosa e Vila Flor não apresentaram notificações no período.
Com relação ao Índice de Infestação Predial (IIP), que é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis pesquisados e o número de imóveis que apresentaram depósitos com larvas do Aedes aegypti (transmissor da dengue), Sílvia Dinara alerta que dos 167 municípios do Estado, 36 estão com o IIP satisfatório, 49 em alerta, 63 em risco e 19 não informaram.
“Mesmo com um número de casos confirmados sendo menor que em 2012, os municípios devem permanecer em alerta. Por isso a população, os profissionais de saúde e gestores precisam redobrar os cuidados para o controle da proliferação do Aedes aegypti”, enfatizou.
Sílvia Dinara lembra que “para se reproduzir, o mosquito utiliza recipientes como garrafas, embalagens descartáveis, latas, pneus, plásticos, entre outros. Esses recipientes são encontrados a céu aberto, nos quintais das casas, em terrenos baldios e nas ruas. É preciso manter o lixo bem armazenado, limpar os terrenos baldios, manter caixas d’ água fechadas, tonéis e tanques que armazenem água tampados, tratar a água das piscinas quando existir no imóvel, limpar as calhas e lajes das casas”.

Sesap acompanha prevenção nos municípios

A Sesap tem trabalhado junto aos municípios através do repasse de inseticidas e larvicidas e realizando supervisões e assessoria das atividades de controle da dengue.
Só em 2013, o Programa Estadual de Controle da Dengue já realizou operações com carros-fumacês em 33 municípios, além disso promoveu a capacitação em manejo clínico, com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos profissionais de saúde e melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente com dengue, na 4ª e 6ª regiões de saúde, e já tem uma capacitação programada para acontecer na 2ª região de saúde no mês de outubro deste ano.
Segundo a secretaria, as regionais de saúde e os municípios da Grande Natal passam por capacitação para implantar novo sistema de informação de dengue o SisPNCD ,que deverá estar em funcionamento em todo o Estado até dezembro de 2013.

SINTOMAS 
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que possui quatro variações classificadas como: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, que é transmitido ao homem através do mosquito Aedes aegypti. Para Sílvia Dinara, é importante ficar atento aos sintomas para diferenciar a dengue de outras viroses.
“São casos suspeitos de dengue todo paciente com febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas, fraqueza ou manchas vermelhas pelo corpo. Ao observar esses indícios as pessoas devem procurar as unidades básicas de saúde, pois a dengue é uma doença dinâmica e algumas pessoas podem desenvolver formas graves da doença. Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica, sendo imediata a notificação das formas graves”, orienta.
A dengue ainda não tem vacina, e não existe medicação específica. A doença é tratada com repouso, hidratação e o uso de medicações para os sintomas como analgésicos (remédios para aliviar a dor) e antitérmicos (para diminuir a febre). No entanto, nunca se deve tomar medicamentos sem orientação médica.

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