Mesmo após Renan Calheiros (PMDB-AL) ser eleito como o novo presidente do Senado na última sexta-feira (1º), a ONG Rio de Paz segue coletando assinaturas em uma petição on-line contra o peemedebista. Agora, o manifesto pede a saída de Renan do cargo.
Nesta quarta-feira (6), o grupo que coordena a ação fez um protesto no Cristo Redentor para comemorar a marca de 400 mil assinaturas no abaixo assinado virtual. O manifesto foi criado na semana em que Renan foi eleito e tinha como propósito influenciar a votação no Senado. A petição defende um "Ficha Limpa na presidência do Senado".
Embora demonstre o apelo popular contra o presidente do Senado, a petição não tem valor legal.
O líder da ONG, Antônio Carlos Costa, afirmou que manterá o protesto no Cristo e o abaixo assinado virtual, sendo atualizado, até que o STF (Supremo Tribunal Federal) examine a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador.
No último dia 26, após cinco anos, Gurgel apresentou denúncia na qual acusa Renan por três crimes : peculato (usar cargo público para obter vantagem), falsidade ideológica e uso de documento falso.
O caso se originou em 2007, quando o peemedebista teve de deixar a presidência da Casa após suspeitas de ter despesas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.
Ao negar a acusação, Renan apresentou versões e documentos para dizer que era ele, e não o lobista, quem pagava uma pensão mensal à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
Cabe agora ao Supremo decidir se aceita ou nega a denúncia.
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