Estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) promoveram ontem, 16, a II Marcha da Educação de Mossoró. O protesto que saiu do Hotel VillaOeste rumo ao centro da cidade teve o objetivo de reforçar a luta de todos os segmentos da Universidade em prol de melhorias urgentes na instituição.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Saulo Spinelly, frisa que os estudantes não estão contra o movimento dos professores. "Nós somos contrários à greve, pois acreditamos que existem outros meios de pressão. Mas, uma vez aprovada a paralisação pelos professores não vamos deixar de apoiar, uma vez que todos lutam por uma causa em comum: melhorias para a Uern e qualidade na educação universitária", destaca.
Saulo Spinelly informa que além de apoiar o pleito dos professores e dos técnicos-administrativos para o cumprimento do acordo feito pelo governo no ano passado, os estudantes têm uma pauta própria de reivindicação. Entre as bandeiras de luta estão a criação de uma Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, o descontingenciamento da Uern e a autonomia financeira.
A II Marcha da Educação de Mossoró contou com o apoio de professores, técnicos-administrativos e ex-alunos da Universidade. A atividade faz parte do calendário de ações elaboradas pelos segmentos da Uern para pressionar o Executivo para o cumprimento do acordo feito com os servidores.
De acordo com o diretor da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), professor Emílio Soares, os professores se reunirão hoje, 17, em assembleia para avaliar o movimento e decidir os rumos da mobilização.
Emílio Soares informa que a categoria ainda aguarda a resposta do ofício encaminhado ao governo estadual, no qual afirma aceitar o reajuste em uma outra data retroativo a abril, desde que não seja condicionado a limite prudencial e que seja definida uma data real para o início do pagamento. "Queremos uma posição concreta", diz.
Segundo informações repassadas pelo reitor Milton Marques de Medeiros referentes à última reunião que ele teve com a governadora, a chefe do Executivo afirmou que está estudando uma maneira de atender ao pleito salarial não apenas da Uern, mas de todas as categorias estaduais.
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