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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Abertura da Semana de Aleitamento destaca as vantagens do alimento para a saúde dos bebês



As atividades alusivas à Semana Mundial de Aleitamento Materno em Mossoró foram iniciadas ontem, 1°. Para reforçar a importância do aleitamento materno e as mudanças geradas sob orientação do método Canguru da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR), dezenas de mães com respectivos bebês que nasceram com peso mínimo abaixo de um quilo e cem gramas, participaram da solenidade de abertura da atividade.
A dona de casa Antônia Lima conta os benefícios que o filho dela teve no período de recuperação na Casa de Saúde. "Meu filho nasceu com 1,160kg e após orientação que foi fundamental para alimentá-lo de maneira correta, ele ganhou peso. Depois de 27 dias no setor neonatal e 25 dias no quarto do programa Canguru, quando meu bebê teve alta, já tava com 1.550kg", revela.
Quem também atribui o ganho de peso ao trabalho de orientação de aleitamento materno é a dona de casa Wigna Melo. Segundo ela, o filho chegou a pesar 800 gramas. "Depois do método Canguru com as orientações, ele ficou 1,595kg, mas os cuidados foram importantes para alcançar isso", frisa.
A iniciativa de conscientização sobre a importância do aleitamento para as mães e os bebês segue até esta sexta-feira, 5. A atividade é promovida através da parceria entre CSDR, II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) e o Banco de Leite Humano de Mossoró (BLHM).
A Semana Mundial de Aleitamento Materno chega neste ano à vigésima edição. Já na cidade, o evento vem sendo realizada há 10 anos pela CSDR e parceiros. Na avaliação de Edilene Torquato, coordenadora do Programa de Aleitamento Materno da Casa de Saúde e integrante da Comissão Estadual do Banco de Leite, ao longo desse período que o evento anualmente vem sendo realizado, juntamente com trabalho de orientação das gestantes, já é percebida mudanças positivas na saúde dos bebês.
"É nítida a mudança grandiosa da conscientização das mães em relação à importância da amamentação para a saúde dos bebês. Elas estão conscientes que o aleitamento é um ato que promove o fortalecimento do sistema imunológico, evitando infecções gastrointestinais, além de aumentar o QI da criança, pois bebês bem amamentados serão adultos mais inteligentes", destaca Edilene Torquato.
Doações
Muitas mães após o parto não conseguem produzir o único alimento indicado para os primeiros meses de vida dos bebês: o leite. Nesse sentido que o Banco de Leite começa atuar. A coordenadora do BLHM, Maria Felicidade Batista, reforça a necessidade de a população doar frascos de vidro de maionese ou café instantâneo, como também as mulheres que têm uma produção normal de leite contribuam.
"Atualmente temos 10 doadoras, um número satisfatório de nutrizes que contribuem para que possamos ajudar as mães que não produzem leite a alimentar os bebês. Mas isso nem sempre é assim, há meses em que só contamos com duas doadoras", explica a coordenadora.
Ela ressalta ainda em relação à doação de frascos utilizados na coleta e no armazenamento do alimento. "Só podemos ir até a residência da doadora coletar o leite com o frasco de vidro. Por isso, peço a colaboração das pessoas. Já as mulheres que estão na fase de amamentação e podem doar o leite materno podem solicitar a visita da nossa equipe do Banco de Leite pelo telefone 3315-3478", conclui Maria Felicidade. 
OMS aponta que menos de 40% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida
No primeiro dia da Semana Mundial da Amamentação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um levantamento apontando que menos de 40% das crianças menores de 6 meses em todo o mundo são alimentadas exclusivamente com leite materno.
De acordo com o órgão, mais de 170 países - incluindo o Brasil - celebram a data em uma tentativa de aumentar os índices. O aleitamento materno exclusivo constitui uma estratégia eficaz na redução da mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos.
Conforme a OMS, a introdução ao leite materno logo nos primeiros dias de vida do bebê, o regime exclusivo nos primeiros seis meses e a permanência do alimento na dieta até pelo menos os 2 anos de idade podem reduzir em um quinto a morte de menores de 5 anos.

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