A Assembleia Legislativa reelegeu o presidente Ricardo Motta (PMN) com 21 votos a favor, uma abstenção do deputado estadual Antônio Jácome (PMN) e um voto contra de Fernando Mineiro (PT).
A única ausência durante a reeleição de Ricardo Motta foi do deputado estadual Walter Alves (PMDB), que deveria ser o presidente da mesa no biênio 2013/14, conforme acordo entre PMN e PMDB celebrado no ano passado.
A sessão que confirmou que Ricardo Motta acumulará quatro anos à frente da Casa começou com protesto de Antônio Jácome.
O peemenista reclamou da antecipação do pleito que deveria ocorrer no final do ano que vem. "Não tenho nada contra as pessoas que estão na chapa. O que questiono é o método e a forma como isso está acontecendo após se aprovar o fim da reeleição e se decantar nessa Casa a restauração do princípio democrático da alternância de poder. Por que esta casa mudou tão rapidamente? Houve algum fato que proporcionasse isso? Qual o interesse?", questionou.
Ele lamentou também o fato de a mesa diretora ter quatro deputados que nos próximos dias passarão a integrar um mesmo partido, o PSD que aguarda decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser legalizado.
O oposicionista Fernando Mineiro também não poupou críticas ao processo. "Essa é uma tarde de equívoco político. Votei contra o retorno da reeleição porque esse mecanismo na Assembleia Legislativa se mostrou falho por congelar as relações políticas com o Executivo e empodera quem senta na cadeira de presidente de forma artificial", disparou.
Em seguida o petista reforçou os argumentos de artificialidade citando a própria antecipação do pleito. "Quer uma articulação mais frágil do que essa? A antecipação da eleição mostra a fragilidade das relações políticas nesta Casa. Melhor ter logo um mandato de quatro anos para o presidente", ironizou. Mesmo assim, Mineiro citou que a gestão de Ricardo Motta tem pontos positivos entre os quais o trabalho de inclusão de portadores de síndrome de Down.
O deputado Fábio Dantas (PHS) levou a ironia de Mineiro sobre o mandato de presidente a sério e defendeu a ideia de ampliação do tempo de mandato para presidente da Assembleia Legislativa. "A Casa deveria mudar a rotina de eleição bienal para quatro anos de mandato para o presidente, dois anos é muito pouco", acrescentou.
No mesmo tom de Fábio, Nélter Queiroz (PMDB) defendeu o direito dos parlamentares de mudar de ideia. "Tem dia que a gente pensa de um jeito e tem dia que a gente pensa de outro. Ricardo Motta está tocando a Casa de forma transparente e dois anos de mandato é muito pouco", acrescentou.
A sessão que confirmou que Ricardo Motta acumulará quatro anos à frente da Casa começou com protesto de Antônio Jácome.
O peemenista reclamou da antecipação do pleito que deveria ocorrer no final do ano que vem. "Não tenho nada contra as pessoas que estão na chapa. O que questiono é o método e a forma como isso está acontecendo após se aprovar o fim da reeleição e se decantar nessa Casa a restauração do princípio democrático da alternância de poder. Por que esta casa mudou tão rapidamente? Houve algum fato que proporcionasse isso? Qual o interesse?", questionou.
Ele lamentou também o fato de a mesa diretora ter quatro deputados que nos próximos dias passarão a integrar um mesmo partido, o PSD que aguarda decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser legalizado.
O oposicionista Fernando Mineiro também não poupou críticas ao processo. "Essa é uma tarde de equívoco político. Votei contra o retorno da reeleição porque esse mecanismo na Assembleia Legislativa se mostrou falho por congelar as relações políticas com o Executivo e empodera quem senta na cadeira de presidente de forma artificial", disparou.
Em seguida o petista reforçou os argumentos de artificialidade citando a própria antecipação do pleito. "Quer uma articulação mais frágil do que essa? A antecipação da eleição mostra a fragilidade das relações políticas nesta Casa. Melhor ter logo um mandato de quatro anos para o presidente", ironizou. Mesmo assim, Mineiro citou que a gestão de Ricardo Motta tem pontos positivos entre os quais o trabalho de inclusão de portadores de síndrome de Down.
O deputado Fábio Dantas (PHS) levou a ironia de Mineiro sobre o mandato de presidente a sério e defendeu a ideia de ampliação do tempo de mandato para presidente da Assembleia Legislativa. "A Casa deveria mudar a rotina de eleição bienal para quatro anos de mandato para o presidente, dois anos é muito pouco", acrescentou.
No mesmo tom de Fábio, Nélter Queiroz (PMDB) defendeu o direito dos parlamentares de mudar de ideia. "Tem dia que a gente pensa de um jeito e tem dia que a gente pensa de outro. Ricardo Motta está tocando a Casa de forma transparente e dois anos de mandato é muito pouco", acrescentou.
MOTTA
Com a garantia de que passará quatro anos no comando de um orçamento de R$ 200 milhões anuais, Ricardo Motta agradeceu a todos os colegas, incluindo os que se manifestaram contra a reeleição dele. "Não fugirei da determinação de tornar essa Casa cada vez mais transparente", disse em curto pronunciamento.
Com a garantia de que passará quatro anos no comando de um orçamento de R$ 200 milhões anuais, Ricardo Motta agradeceu a todos os colegas, incluindo os que se manifestaram contra a reeleição dele. "Não fugirei da determinação de tornar essa Casa cada vez mais transparente", disse em curto pronunciamento.
Composição da mesa para o biênio 2013/14 repete a atual
PRESIDENTE: Ricardo Motta (PMN) - 21 votos a favor
VICE-PRESIDENTE: Gustavo Carvalho (PSB) - 13 votos a favor
2° VICE-PRESIDENTE: Leonardo Nogueira (DEM) - 19 votos a favor
1° SECRETÁRIO: Poti Junior (PMDB) - 20 votos a favor
2° SECRETÁRIO: Raimundo Fernandes (PMN) - 19 votos a favor
3° SECRETÁRIO: Vivaldo Costa (PR) - 19 votos a favor
4° SECRETÁRIO: Dibson Nasser (PSDB) - 20 votos a favor
Nenhum comentário:
Postar um comentário