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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Seis novos policiais militares são investigados pelo Ministério Público



O Ministério Público investiga mais seis policiais militares acusados de participação no esquema de recebimento de propina denunciado pela "Operação Batalhão Mall", deflagrada em julho deste ano.
Segundo matéria publicada na imprensa de Natal, ontem de manhã, o promotor Wendell Beethoven Ribeiro Agra citou que um major, um capitão, três tenentes e um subtenente, todos com os nomes preservados, supostamente abasteciam veículos particulares de graça em troca de fazer segurança de postos de combustíveis com uso de viaturas na cidade de Assú.
O MP recolheu várias notas de abastecimento apontando que os militares investigados enchiam o tanque de carros particulares em postos de combustíveis de Assú. O valor dessas transações seria debitado da propina que eles recebiam para montar pontos base de policiamento, com viaturas da polícia, nos estabelecimentos que os pagavam para isso.
Ainda de acordo com o representante do MP, as notas de abastecimento indicavam o valor de cada transação, bem como a placa do veículo que recebia o combustível. Somente um dos investigados chegou a abastecer o próprio veículo 170 vezes em menos de dois anos, acumulando um valor superior a R$ 7 mil. 
Entenda o caso
A operação "Batalhão Mal" foi desencadeada no último 4 de julho e resultou na prisão de 12 policiais, entre eles dois comandantes da PM, e três empresários acusados de participarem de um esquema de pagamento de propina em troca de segurança privada feita com uso de viaturas. Todos os envolvidos já foram soltos depois que prestaram depoimento ao MP. Contudo, segundo o promotor, alguns se recusaram a falar e serão ouvidos em juízo.

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