Foi publicado ontem, 26, no Diário Oficial da União (DOU), o decreto da presidenta Dilma Rousseff que fixa o valor do salário mínimo brasileiro em R$ 622 para 2012. A mudança na remuneração entra em vigor no dia 1° de janeiro. Em Mossoró, a população considera o novo valor insatisfatório e insuficiente para atender as necessidades básicas de uma família.
Para a Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) Cristiane Santos, o aumento deveria ter sido maior, uma vez que, segundo ela, R$ 622 não é um valor adequado para arcar com todas as despesas de um lar. "Eu, que sou dona de casa, tenho que comprar comida, pagar água, luz, comprar roupas, tudo isso só com um salário. Além do mais, quando há um aumento, tudo sobe", afirma.
O pensamento de Cristiane Santos é compartilhado pela aposentada Marinete Freire que, sozinha, e com apenas um salário mínimo, também sustenta sua casa. "Tenho que pagar aluguel, fazer feira, tudo com esse valor. O aumento foi muito pequeno, o ideal seria que tivesse ficado em pelo menos R$ 700", conta.
A assistente administrativa Rizyane Azevedo também considera a elevação inadequada. "Infelizmente é um valor pequeno, principalmente quando se leva em conta todos os aumentos que terão os demais produtos, serviços e taxas", enfatiza.
O método de reajuste do salário mínimo foi definido por meio de uma medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional em fevereiro deste ano, e que valerá até 2015, o que pode levar o mínimo a superar os R$ 800 daqui a quatro anos.
De acordo com a nova regra, o salário será reajustado com base na inflação do ano anterior somado ao crescimento da economia de dois anos antes. Com isso, o novo mínimo leva em conta a inflação de 2010 e o PIB (Produto Interno Bruto) de 2009.
O novo valor representa um aumento de 14,13% em relação ao atual, de R$ 545, e corresponde a uma despesa extra de R$ 23 bilhões para o governo, uma vez o aumento de R$ 1 no salário mínimo equivale a uma elevação de gastos de cerca de R$ 300 milhões.
Com o reajuste, o valor diário do salário mínimo em 2012 corresponderá a R$ 20,73 e o valor pago pela hora de trabalho será de R$ 2,83.
Para a Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) Cristiane Santos, o aumento deveria ter sido maior, uma vez que, segundo ela, R$ 622 não é um valor adequado para arcar com todas as despesas de um lar. "Eu, que sou dona de casa, tenho que comprar comida, pagar água, luz, comprar roupas, tudo isso só com um salário. Além do mais, quando há um aumento, tudo sobe", afirma.
O pensamento de Cristiane Santos é compartilhado pela aposentada Marinete Freire que, sozinha, e com apenas um salário mínimo, também sustenta sua casa. "Tenho que pagar aluguel, fazer feira, tudo com esse valor. O aumento foi muito pequeno, o ideal seria que tivesse ficado em pelo menos R$ 700", conta.
A assistente administrativa Rizyane Azevedo também considera a elevação inadequada. "Infelizmente é um valor pequeno, principalmente quando se leva em conta todos os aumentos que terão os demais produtos, serviços e taxas", enfatiza.
O método de reajuste do salário mínimo foi definido por meio de uma medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional em fevereiro deste ano, e que valerá até 2015, o que pode levar o mínimo a superar os R$ 800 daqui a quatro anos.
De acordo com a nova regra, o salário será reajustado com base na inflação do ano anterior somado ao crescimento da economia de dois anos antes. Com isso, o novo mínimo leva em conta a inflação de 2010 e o PIB (Produto Interno Bruto) de 2009.
O novo valor representa um aumento de 14,13% em relação ao atual, de R$ 545, e corresponde a uma despesa extra de R$ 23 bilhões para o governo, uma vez o aumento de R$ 1 no salário mínimo equivale a uma elevação de gastos de cerca de R$ 300 milhões.
Com o reajuste, o valor diário do salário mínimo em 2012 corresponderá a R$ 20,73 e o valor pago pela hora de trabalho será de R$ 2,83.
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