As ameaças sofridas pelo conselheiro tutelar Flávio Roberto na última semana fizeram com que questionamentos fossem levantados a respeito da eficácia da segurança no trabalho desses profissionais.
Atuando diretamente com um público delicado, em sua maioria jovens infratores que desrespeitam as leis e vivem à margem da sociedade, os conselheiros tutelares alertam que não dispõem de uma estrutura adequada para a execução de suas atividades.
"Falta respeito pela função. Nas próprias sedes dos Conselhos não há um segurança disponível. Cabe ao município garantir o mínimo de segurança aos conselheiros", destaca Flávio Roberto.
De acordo com o conselheiro, medidas simples poderiam amenizar a insegurança constante vivida pelos profissionais. "A instalação de câmeras, na entrada e no interior do Conselho Tutelar, por exemplo seria uma possível alternativa, já que hoje estamos à mercê da vontade dos bandidos", conta, acrescentando: "Alguns colegas nossos já foram abordados, ameaçados por adolescentes, é um absurdo, uma vez que o Estatuto do Conselho nos coloca na mesma linha horizontal de juízes e promotores com atuação na infância, que tem a sua disposição seguranças", diz Flávio Roberto.
Segundo a conselheira tutelar Fátima Melo, a solução para a insegurança no trabalho dos Conselhos em Mossoró tem sido alvo constante de cobrança por parte dos profissionais. "Nós estamos sempre cobrando mais segurança e tentando resolver esse problema junto com a Prefeitura e o Ministério Público. Queremos que pelo menos um segurança seja disponibilizado para os conselhos", revela.
Fátima Melo disse que os conselheiros ficaram ainda mais receosos após o fato ocorrido com Flávio Roberto. "O pessoal está com medo, trabalhando assustado, nós não temos nenhuma segurança no nosso dia a dia, só Deus mesmo", enfatiza.
Atuando diretamente com um público delicado, em sua maioria jovens infratores que desrespeitam as leis e vivem à margem da sociedade, os conselheiros tutelares alertam que não dispõem de uma estrutura adequada para a execução de suas atividades.
"Falta respeito pela função. Nas próprias sedes dos Conselhos não há um segurança disponível. Cabe ao município garantir o mínimo de segurança aos conselheiros", destaca Flávio Roberto.
De acordo com o conselheiro, medidas simples poderiam amenizar a insegurança constante vivida pelos profissionais. "A instalação de câmeras, na entrada e no interior do Conselho Tutelar, por exemplo seria uma possível alternativa, já que hoje estamos à mercê da vontade dos bandidos", conta, acrescentando: "Alguns colegas nossos já foram abordados, ameaçados por adolescentes, é um absurdo, uma vez que o Estatuto do Conselho nos coloca na mesma linha horizontal de juízes e promotores com atuação na infância, que tem a sua disposição seguranças", diz Flávio Roberto.
Segundo a conselheira tutelar Fátima Melo, a solução para a insegurança no trabalho dos Conselhos em Mossoró tem sido alvo constante de cobrança por parte dos profissionais. "Nós estamos sempre cobrando mais segurança e tentando resolver esse problema junto com a Prefeitura e o Ministério Público. Queremos que pelo menos um segurança seja disponibilizado para os conselhos", revela.
Fátima Melo disse que os conselheiros ficaram ainda mais receosos após o fato ocorrido com Flávio Roberto. "O pessoal está com medo, trabalhando assustado, nós não temos nenhuma segurança no nosso dia a dia, só Deus mesmo", enfatiza.
Segurança dos conselheiros só é reforçada em ações perigosasOs conselheiros entrevistados pela equipe do jornal O Mossoroense explicaram que a segurança só é reforçada em ações que possuam um alto nível de periculosidade. "São coisas pontuais, somente em algumas situações é que a polícia se faz presente", conta Flávio Roberto.
A afirmação de Flávio corresponde ao que é dito pela conselheira Fátima Melo. "Dependendo da ocorrência, nós acionamos uma viatura, que nos acompanha ao entrarmos em bairros mais perigosos e em favelas, por exemplo".
A reportagem do jornal O Mossoroense questionou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Mirna Aparecida, a respeito dos relatos feitos pelos conselheiros. De acordo com Mirna, a falta de segurança é um problema que compete ao poder público municipal resolver. "É uma série de questões que precisam ser discutidas e analisadas, mas o que está ao alcance do município está sendo feito", frisa.
A presidente do Comdica informa também que amanhã, 12, uma reunião será realizada com a presença dos Conselhos Tutelares da cidade, onde a segurança será um dos principais temas a ser debatidos. "Nós vamos ouvir as reivindicações dos conselheiros, e se o município achar que realmente essa é uma necessidade, nós vamos fortalecer a luta desses profissionais", conclui Mirna Aparecida.
A reportagem do jornal O Mossoroense questionou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Mirna Aparecida, a respeito dos relatos feitos pelos conselheiros. De acordo com Mirna, a falta de segurança é um problema que compete ao poder público municipal resolver. "É uma série de questões que precisam ser discutidas e analisadas, mas o que está ao alcance do município está sendo feito", frisa.
A presidente do Comdica informa também que amanhã, 12, uma reunião será realizada com a presença dos Conselhos Tutelares da cidade, onde a segurança será um dos principais temas a ser debatidos. "Nós vamos ouvir as reivindicações dos conselheiros, e se o município achar que realmente essa é uma necessidade, nós vamos fortalecer a luta desses profissionais", conclui Mirna Aparecida.
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