Brasília – A fome pode causar a morte de que cerca de 750 mil pessoas, principalmente crianças e adolescentes, nos próximos quatro meses, na Somália. A conclusão está em um relatório do Centro de Análise para Segurança Alimentar das Nações Unidas, divulgado hoje (5) em Nairóbi, no Quênia.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o controle da situação na Somália e de outros países da região denominada Chifre da África, como o Quênia e q Etiópia, depende da comunidade internacional. O objetivo é reunir aproximadamente US$ 2,4 milhões na tentativa de conter a crise alimentar na área.
A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca na região. De acordo com especialistas, a crise atinge cerca de 13 milhões de somalis. As principais vítimas são crianças com menos de 5 anos.
Pelo relatório, a crise na Somália foi causada por uma combinação de fatores desde um longo período de seca, afetando a produção agrícola – principalmente de milho e sorgo – aos conflitos armados internos e à redução de salários. A região mais afetada do país é o Sul.
Segundo os especialistas, a tendência é a de todos esses problemas persistirem ao longo de 2012. O Centro de Análise para Segurança Alimentar das Nações Unidas informou que manterá o monitoramento da área para atualização e análise dos dados.
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