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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Médicos da região se reúnem com representantes dos planos de saúde para discutirem melhorias

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Médicos de mais cinco estados, Amazonas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins, suspenderam, durante um dia, o atendimento a pacientes de planos de saúde. Segundo os profissionais, a manifestação, de caráter nacional, tem o intuito de ir contra os abusos cometidos pelos planos e seguros de saúde, e caso as negociações com as empresas não caminhem, há a possibilidade de novas paralisações.
Em Mossoró e Natal, os representantes de sindicatos, associações, entre outros órgãos, se reúnem esta semana com as operadoras de saúde para negociarem.
Conforme o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), Geraldo Ferreira, algumas negociações estão encaminhadas desde 2011, porém muitos pontos estabelecidos no ano anterior não foram cumpridos em 2012.
"Vamos nos reunir com os representantes dos planos de saúde para obtermos respostas referentes às negociações, e em seguida realizaremos uma assembleia com os profissionais da categoria para discutir os rumos das negociações. Em abril de 2011, algumas operadoras se propuseram a adotar algumas medidas, como, por exemplo, o reajuste do valor pago aos médicos, firmado em contrato. Entretanto, o que se percebe é um verdadeiro faz de conta em que o prometido não vem sendo cumprido", destaca o médico.
Devido aos problemas enfrentados pelos médicos em relação aos planos de saúde, muitos médicos vêm se descredenciando das operadoras, como indica Geraldo. Segundo ele, os profissionais que se desvinculam dos planos passam a atuar através das cooperativas de suas especialidades.
"O atendimento fornecido aos usuários não é afetado, o que muda é a relação entre o médico e o plano de saúde, uma vez que as operadoras vão estabelecer relação com as cooperativas e não com os médicos".
O delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM) de Mossoró, Ronaldo Fixina, explicou que os profissionais do município têm se mobilizado com o objetivo de buscar melhorias tanto para os médicos quanto para os usuários dos planos de saúde, que por pagarem caro, precisam de um serviço que corresponda, pelo menos, às suas expectativas. Desta forma, as operadoras devem fornecer o mínimo de condições para os médicos atuarem.
"As barreiras impostas, como o não-fornecimento de determinados exames, cirurgias, entre outros serviços, acabam atrapalhando a forma como o médico executa suas funções", destaca Ronaldo.
Com base nas informações concedidas pelo sindicato, caso as negociações não caminhem como o esperado, existe a possibilidade de haver outra suspensão das consultas e procedimentos eletivos por meio de guias dos convênios, e em vez de apenas um dia, a paralisação deve ser estendida por um prazo de tempo maior.

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