O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem, 27, os resultados gerais da amostra do último censo, que indicam as transformações ocorridas no Brasil entre os anos de 2000 e 2010. Os números apontam informações sobre características de migração, nupcialidade, educação, trabalho, entre outras.
No quesito educação, a segunda maior cidade do Estado obteve o terceiro lugar, com 27,24% da população da população de 10 anos ou mais com pelo menos o ensino médio completo. As cidades de Parnamirim e Natal ocupam as primeiras posições, com os seguintes percentuais: 33,44% e 31,10%. Em relação à quantidade de pessoas que concluíram o ensino superior, Mossoró detém, segundo o censo, 7,11% de sua população com algum tipo de graduação.
A cidade aparece em posição de destaque entre os municípios do RN com os maiores percentuais de empregados com carteira assinada, liderando os índices, com 69,59% de profissionais contratados através do regime celetista. Na sequência, o IBGE apresenta as cidades de São Gonçalo do Amarante (68,30%) e Natal (67,55%). Nesse levantamento, o município de José da Penha, região do Alto Oeste, com apenas 7,97% de seus empregados com carteira assinada.
O rendimento mensal das pessoas de 10 anos ou mais também foi pesquisado pelo IBGE. Em Mossoró, o valor médio pago a essas pessoas é de R$ 1.048,80, o que coloca a cidade em terceiro lugar no Estado, atrás de Natal (R$ 1.570, 04) e Parnamirim (R$ 1. 469,59). No Rio Grande do Norte, o rendimento médio dos domicílios particulares permanentes é de R$ 1.935, de acordo com o Instituto Brasileiro, sendo que a diferença entre os sexos nesse ponto é significativa. Enquanto homens recebem em média R$ 1.160, 71, as mulheres que trabalham no RN ganham aproximadamente R$ 807,51.
Entre os municípios com os maiores índices de domicílios com computadores, Mossoró registra 33,93% de suas residências englobadas nessa categoria, sendo que 25,94% das moradias com acesso à internet. Outra curiosidade revelada pelo censo 2010 diz respeito ao número de pessoas não naturais do RN com menos de 10 anos ininterruptos de residência no Estado, onde Mossoró aparece em 3° lugar nesse levantamento, com 11.626 pessoas nessa situação.
RN dobra saldo migratório entre 2000 e 2010
Os números do IBGE revelam que o RN dobrou seu saldo migratório entre 2000 e 2010. No levantamento anterior, o total de imigrantes (77.916) superou o de emigrantes (71.287), apresentando um saldo de 6.630 pessoas. Agora, o saldo chegou a 13.656, com 73.092 imigrantes entre 2005 e 2010, contra 59.463 emigrantes.
Os resultados da amostra do censo destacam ainda que 17,3% da população do Estado entre e 15 e 17 não frequentavam a escola em 2010. Na faixa etária entre 6 a 14 anos, esse percentual é de 2,8%. Em 2010, 31,6% dos norte-rio-grandenses com 25 anos ou mais possuíam ensino médio completo, enquanto no ano 2000, esse número era de 19,7%.
Dados pesquisados pela primeira vez no censo do IBGE acerca da quantidade de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil mostram que 27,8% da população pesquisada no RN possuem algum tipo de deficiência investigada, percentual que supera a média nacional, que é de 23,9%.
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