O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) reivindica à prefeitura pagamento de horas extras a professores, conforme acordo entre a municipalidade e a categoria. O pleito foi tema de audiência entre dirigentes do sindicato e a gerente executiva da Educação, Iêda Chaves, em busca de um acordo. Mas, a direção do Sindiserpum não avalia a conversa de forma positiva, e vai levar o caso à Justiça.
Segundo a presidenta Marilda Sousa, como a prefeitura deixou a entender que não pagará aos professores, o sindicato ajuizará ações de cobrança para que o município pague o que deve aos docentes. "Solicitamos esse acordo para saber da gerente o porquê de a prefeitura não ter pago as horas extras, mas deixou transparecer que não fará esse pagamento", contou.
Segundo ela, além de prejudicar os docentes, a prefeitura também está descumprindo uma lei que ela mesma criou, referindo-se à alteração no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério (PCCR-M), para se ajustar à Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, que prevê que um terço da jornada de trabalho dos professores deve ser reservado ao planejamento das atividades docentes.
"Assim, ficou decidido que os professores da educação infantil e os docentes que lecionam Português e Matemática receberiam horas extras pelas 5 horas diárias a mais que terão em sala de aula, já que não é possível que eles se afastem de suas atividades no tempo citado", revela a sindicalista.'
Marilda lamenta que a justificativa da gerente não foi satisfatória. "E em relação aos professores da Educação Infantil, ela disse ao sindicato que estes terão que acionar a Justiça individualmente se quiserem ver seu direito respeitado. É lamentável que a gerente tenha esse tipo de postura", diz Marilda Sousa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário