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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Preparação para o início de mais um ano letivo começa a aquecer as vendas no setor de papelaria


O mês de janeiro é considerado pelo setor de papelaria e livraria como o melhor período de vendas, isso porque com o início de mais um ano letivo a comercialização de produtos utilizados na escola cresce. Este ano, o mercado local já registra crescimento das vendas em virtude de os consumidores estarem antecipando as compras do material escolar.
Conforme Paulo José, gerente de uma livraria, os consumidores iniciaram as compras dos itens escolares mais cedo do que no ano passado. "Embora o pessoal já tenha antecipado as compras, o volume de vendas se eleva mesmo geralmente na última semana que antecede o início das aulas, que este ano é no final de janeiro. Muitos pais deixam para comprar na última hora", revela.
Neste ano, até os consumidores tardios não terão que pagar mais caro pelos itens da lista de material escolar, é o que assegura o especialista. Segundo o gerente Paulo José, os produtos não sofreram mais reajustes antes do início do ano letivo de 2012.
"Os itens de papelaria quase não registraram reajuste nos preços. Já os livros didáticos tiveram cerca de 5% de aumento, mas essa variação é tabelada pelas editoras, que vêm divulgando os parâmetros de preço desde novembro do ano passado", explica Paulo José.
Para se destacar entre as lojas especializadas do setor, muitos estabelecimentos estão realizando promoções e sorteios de brindes para atrair clientes. Viagens, computadores e motocicletas são alguns dos prêmios oferecidos pelas livrarias para os consumidores que adquirirem produtos escolares. 
Pais devem ficar atentos aos itens solicitados na lista de material escolar
Tradicionalmente, a lista de material escolar possui um grande número de itens. Entretanto, algumas escolas da rede privada extrapolam na solicitação de produtos que não integram as atividades diretas do aluno e no volume requisitado.
Diante dessa situação, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) orienta que os pais devem estar atentos aos itens solicitados na lista de material escolar.
A diretora do Procon, Rafaela Ferreira, explica que a escola somente poderá requisitar e incluir na lista de material itens que realmente sejam de uso pedagógico, ou seja, de utilização nas atividades do aluno como lápis, caneta, borracha e caderno.
"Materiais de limpeza e itens como papel higiênico, por exemplo, além de outros produtos de uso comum na escola não podem ser solicitados. Os pais só devem atender ao pedido de itens em que se configura a utilização em sala de aula. Não há obrigação de os pais fornecerem esses tipos de materiais que não são de uso exclusivo do aluno dentro da sala de aula", esclarece.
Anualmente, o órgão acompanha esse processo que envolve compras de material escolar entre consumidores e estabelecimentos de ensino. E para a representante do Procon, nos últimos anos as direções das unidades educacionais de Mossoró estão mais conscientes em relação à lista de material escolar.
"O que percebemos é que as escolas estão mais conscientes, apesar de existir uma pequena demanda de instituições que solicitam produtos de forma desproporcional", destaca.
A especialista em direito do consumidor orienta que, caso ocorra situação semelhante, os pais devem primeiramente procurar dialogar com a direção da escola. "É necessário conversar primeiro com a escola, para verificar em que o material solicitado será empregado. Caso não seja constatada a real necessidade do item e de que forma a utilização irá ser feita pelo aluno, os pais podem procurar o Procon para relatar o problema. Depois disso a escola será notificada pelo Procon", ressalta Rafaela Ferreira.