Policiais federais de norte a sul do Brasil cruzam os braços nesta terça-feira, 7. A paralisação foi decidida na quarta-feira (1) pelo Conselho de Representantes da Fenapef e é uma resposta ao governo federal que depois de negociar por quase três anos a reestruturação da carreira e a reestruturação salarial dos policiais não apresentou qualquer proposta oficial até 31 de julho. A data foi fixada pelo próprio governo.
A decisão do Conselho da Fenapef aos poucos vai sendo aprovada pelas assembleias promovidas pelos sindicatos regionais. Investigações em curso e as emissões de passaporte devem parar, salvo casos de emergência. Estão programadas também operações-padrão nas fronteiras e aeroportos país a fora.
"Sabemos que qualquer movimento de greve traz dificuldades à vida das pessoas, mas queremos minimizar esses impactos e ter o apoio da população", disse Marcos Wink, presidente da Fenapef.
De acordo com Wink, a categoria negocia há dois anos com o governo, por meio do Ministério do Planejamento, a reestruturação de carreiras e a exigência de nível superior. "A portaria que regulamenta a atividade ainda é de nível médio", explica Wink.
Segundo os servidores, os delegados e peritos da PF recebem entre 13 400 reais e 19 600 reais. Para as demais funções, o salário varia entre 7 000 reais e 11 000 reais. Ao todo, 12.000 servidores compõem o quadro de funcionários em todos o Brasil.
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