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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Policiais civis esperam negociar com Governo ainda esta semana


A greve dos agentes e escrivães da Polícia Civil, que chegou a 49 dias nesta quinta-feira (06), pode acabar em breve. É o que ficou sinalizado após reunião ocorrida no início da tarde de ontem na Governadoria, pelo chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso. O representante da governadora Rosalba Ciarlini apresentou, pela primeira vez, um cronograma para atendimento do ponto da pauta da categoria: a continuidade da implantação do Plano de Cargos e Salários, a Lei 417/10, que foi suspensa em abril.
A categoria lamenta que o Governo se diga impossibilitado de atender outro ponto também considerado importante – a convocação dos concursados de 2009, além de deixar para discutir o passivo, que deveria ser iniciado em abril, somente em setembro. Mesmo assim, os policiais poderão entrar em acordo com o Governo, diante do possível atendimento de sete das oito reivindicações colocadas, após nova reunião que será marcada para os próximos dias.
Para os grevista, resta, contudo, que o Estado apresente uma planilha detalhada de como os efeitos financeiros acontecerão nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. A solicitação partiu da comissão formada por diretores do SINPOL/RN e dois representantes da base, que queriam uma proposta mais concreta dos valores correspondentes às quatro parcelas, uma vez que se trata de enquadramento e não apenas reajuste linear. Paulo de Tarso tentaria junto à Secretaria de Administração e dos Recursos Humanos a confecção da tabela, para apresentação à categoria nesta quinta ou sexta-feira.
PAUTA
A comissão solicitou ainda que neste próximo encontro, que poderá ocorrer nesta quinta ou sexta-feira, estejam presentes também os representantes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), para que fiquem claros os outros seis pontos, que tratam de melhorias nas condições de trabalho.
São eles: retirada total dos presos das delegacias (capital e interior); substituição das "quentinhas" pelo vale-refeição; serviço de limpeza para as delegacias; regulamentação do livre acesso dos policiais civis aos locais sujeitos à fiscalização da polícia; reforma do estatuto da Polícia Civil; e retirada de policiais militares e pessoas estranhas ao quadro da Polícia Civil das delegacias.
SEM CORTES
Os representantes dos policiais também discutiram a situação dos dias parados e receberam a garantia do secretário de que, havendo o acordo, não seriam descontados nos contracheques, e seria suspensa a ação na justiça, que pede a ilegalidade da greve, bem como, não haveria cobrança de multas e nenhum tipo de retaliação.

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